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O fim da Web Summit. Portugal é "imparável", diz Marcelo Rebelo de Sousa

Depois de quatro dias de conferências, mostras e discussões, chega ao fim a quarta edição da Web Summit em Lisboa, a nona do evento.

Marcelo Rebelo de Sousa | Fotografia: Tiago Serra Cunha

No último dia de Web Summit em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, subiu ao palco ao lado de Paddy Cosgrave, CEO e co-fundador da conferência, para reforçar que Portugal “mudou com a Web Summit”.


A figura mais aguardada do último dia, Marcelo Rebelo de Sousa começou por pedir mais um aplauso para Paddy Cosgrave, congratulando o diretor da Web Summit por mais uma edição de sucesso daquela que é considerada a maior conferência de tecnologia e inovação do mundo. Entre as felicitações, a mensagem à equipa que fez tudo acontecer, com especial destaque às centenas de jovens voluntários que fizeram parte desta edição.


Em quatro anos de Web Summit em Portugal, “Lisboa tornou-se a cidade da revolução digital e tecnológica”, reforça o Presidente da República. Lisboa é, nas suas palavras, pioneira, pois foi aqui “que se anteciparam muitos dos pontos chave desta transição tecnológica nos dias de hoje“. Nas ultimas edições da conferência, discutiu-se “ciência, tecnologia, vida, morte“; preveu-se, até, “os efeitos da crise climática e do aquecimento global, numa altura em que muitos disseram que não era uma realidade e uma preocupação“.

Quando outros negaram a realidade, em Portugal “anteciparam-se” os dilemas que hoje moldam a nossa sociedade. Com isto, Marcelo dá como exemplo, além das problemáticas ambientais, a atual “competição digital“, cada vez mais marcada “num mundo de mudanças tecnológicas“, sendo estas um dos muitos e “complicados desafios do futuro“.


A urgência em encontrar soluções


O Presidente da República reitera que não podemos deixar ninguém para trás: “de nenhuma região do globo, de nenhum país, nenhuma outra sociedade, qualquer geração. Devemos tê-los juntos a nós, nesta nova era“. Para tal, é preciso soluções internacionais mais fortes, “uma democracia forte“, porque, nas suas palavras, “a política e a lei estão demasiado atrás no que toca a resolver estes desafios“. É preciso fazê-lo, com urgência e perentoriedade, “sem medo da manipulação, tanto dos poderes políticos como dos económicos“.


Assistimos, por isso, a uma revolução que deixou de ser silenciosa; assim se referiu à questão no seu discurso de 2016. Passou a ser “ruidosa, no sentido de ser mais forte“, o que fez com que Portugal mudasse juntamente com a tecnologia e a sociedade global, deixando de ter “medo de abordar todos os problemas“.


“Até para o ano!“


Depois de abandonar o palco, o Presidente desceu até à plateia, onde cumprimentou quem estava na primeira fila. Uma avalanche de jornalistas e espectadores seguiu Marcelo, aproveitando para conseguir declarações, imagens e as tradicionais selfies com o representante do país.


Foi assim, com entusiasmo, que a Web Summit se despediu de mais um ano de conferências. O final do discurso do Presidente foi aplaudido de pé: Marcelo Rebelo de Sousa proferiu, com orgulho, que “somos imparáveis, ninguém nos vai parar”.


Despediu-se da plateia com um “até para o ano” efusivo, mas não é só: a Web Summit vai ficar em Portugal, pelo menos, até 2028, depois de um acordo assinado no ano passado entre o Governo português e a organização da conferência.


No próximo ano, regressa ao Parque das Nações para mais quatro dias de discussão sobre inovação, tecnologia e os dilemas que nos moldam enquanto sociedade em transição digital.

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