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Web Summit 2019: A crise da água é real. Qual a solução?

A água e as suas necessidades são um dos setores mais atrativos nos negócios focados nos recursos, energia e sustentabilidade. A discussão sobre o tema prende-se, sobretudo, com a questão pertinente da crise climática, tema em destaque no espectro político, social e também empresarial a nível global.

Fotografia: Tiago Serra Cunha

A conferência, moderada por Laurie Segall, jornalista correspondente da CNN em tecnologia, teve como protagonistas três das caras de Brave Blue World, um documentário que pretende trazer novas perspetivas sobre necessidade urgente de soluções para a crise da água.


Jaden Smith, cantor, ator e agora empresário, refere inicialmente que é necessário preocuparmo-nos “a sério” com a crise da água. Isto porque “vai afetar-te diretamente, assim como à tua família. Estamos à beira de não ter mais esperança. Mas ainda não estamos bem lá“. É por isso que é necessário começar a pensar em soluções para a problemática.


Deste modo, surgem estratégias como as de Smith. Aos 21 anos, é co-fundador da JUST water e da 501cTHREE.org, empresas com foco na mudança ambiental através de impacto nos setores da água, energia, abrigo e alimentação. A primeira foi criada pelo artista quando este tinha apenas 11 anos, “82% realizada com recursos renováveis e uma redução em 72% das emissões de CO2 comparativamente a empresas semelhantes no mercado".


Numa conferência que também contou com a presença de Gary White e Paul O’Callaghan, discutiram-se visões, projetos e formas de levar saneamento e água potável a todas as populações do mundo, bem como os impactos reais que esta crise pode reforçar. Uma conversa que, nas palavras da moderadora, ao estar a acontecer na noite de abertura de uma conferência sobre tecnologia e inovação, “estabelece o cenário” desta problemática.

Jaden Smith | Fotografia: Eóin Noonan/Web Summit

A principal solução prende-se com a utilização de tecnologias modernas que, aliadas à inovação financeira, apresentam soluções que já estão pensadas, mas ainda não atingiram o patamar para poderem ser implementadas. “Não é suficiente estar a par da situação“, é preciso pôr em prática soluções para um problema que vai para além da questão ambiental e passa pela pobreza e falta de acesso a água limpa, bem como a eliminação da chamada “máfia da água“.


Para o futuro, os três estão a trabalhar na implementação de plataformas que tornem possível a democratização destas necessidades e a possibilidade de investimentos e que “permitam às pessoas fazer parte do impacto“, refere Gary White, de forma a garantir o acesso a água ao maior número de pessoas que seja possível atingir.


A água “pode ser uma fonte de conflito, mas também pode ser uma fonte de cooperação“, através da qual se permite a "que as pessoas se podem juntar para a resolver, seja através da tecnologia ou da oportunidade de investimento“, conclui Paul O’Callaghan.

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